Licença Creative Commons
O Blog é licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Unported.
Baseada no trabalho presente em http://www.pintandoosetecomavida.blogspot.com.
.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Face


(Imagem-Google Imagens)

Num vidro fosco
Desenho um rosto
Que desaparece
Em cada poente
E é visível
No sol nascente

Na linha tênue
Do nascer do sol
Nuvens branqueiam
O azul do céu
E colorem o quadro
Com seu pincel

A cada dia
Os traços se esvaem
Perdendo a forma
Nas mãos do tempo
Em cada olhar
Que se vicia
Como lembrança
Do que foi um dia

No contraponto
Dos traços leves
De forma sutil
E inesperada
Sobressai a alma
Em lente pura
Que transparece
Na noite escura

Maria Helena Mota Santos

24/05/2011

Esta interação está, especialmente, linda e profunda!

Que face linda,
desenhada a bisturi,
pelas tuas mãos,
que moldas a teu jeito,
como quem amassa o barro,
e, com ele,busca uma escultura,
feita a partir de uma matriz.
O tempo, esse nosso amigo,
vai se encarregando de esculpir,
as rugas e, outras marcas.
Sinais dos tempos,
passados a rir.
Chorando não,
porque, as rugas aumentarão,
a face desfigura-se,
o corpo desfalece,
e,
a alma arrefece.

Um abraço,


ou, a chorar

Adriano
Blog Fatimawines(http://fatimawinews.blogspot.com)

5 comentários:

  1. Lindo e tão profundo,Maria Helena.. beijos,ótimo dia!chica

    ResponderExcluir
  2. ¨A cada dia
    Os traços se esvaem
    Perdendo a forma
    Nas mãos do tempo¨

    Lindo!!!!!
    Um beijo grande

    ResponderExcluir
  3. Maria Helena fiquei encantada!
    "A cada dia
    Os traços se esvaem
    Perdendo a forma
    Nas mãos do tempo"
    Escrevestes lindamente este teu poema. Amei!!
    Lindo dias.Bjs Eloah

    ResponderExcluir
  4. Reflexão e sensibilidade são seus pontos mais marcantes minha amiga querida!
    Parabéns pelos belos versos.
    Um grande abraço com carinho

    ResponderExcluir
  5. Helena,

    Que face linda,
    desenhada a bisturi,
    pelas tuas mãos,
    que moldas a teu jeito,
    como quem amassa o barro,
    e, com ele,busca uma escultura,
    feita a partir de uma matriz.
    O tempo, esse nosso amigo,
    vai se encarregando de esculpir,
    as rugas e, outras marcas.
    Sinais dos tempos,
    passados a rir.
    Chorando não,
    porque, as rugas aumentarão,
    a face desfigura-se,
    o corpo desfalece,
    e,
    a alma arrefece.

    Um abraço,


    ou, a chorar

    ResponderExcluir