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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Despedida


(Imagem-Google Imagens)

Dispo-me na despedida
Da mágoa e da dor ressentida
Do supérfluo do momento
Que impede o renascimento
Dispo-me da cena antiga
Para atuar na cena inédita
Que conta uma nova história
De luta, poder e glória
Dispo-me das roupas velhas
Dos retalhos da tristeza
Das cores neutras e frias
E me revisto de alegria
Dispo-me dos caminhos tortos
E desbravo outros caminhos
Vou buscando nas paisagens
Razões pra novas viagens
Dispo-me na despedida
Das estradas de outrora
Aceno para o momento
E pra vida me apresento

Maria Helena Mota Santos

9 comentários:

  1. Lindo Maria Helena! É preciso que nos dispamos sempre e, renovadas sigamos em frente. que belo poema!! beijos,

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  2. É amiga! A bagagem fica mais leve quando nos despimos do que é supéfluo. É um exercício difícil mas necessário para que possamos olhar as paisagens com outros olhos. Há o tempo da partida para o novo, para a chegada em outro portal da vida.
    É sempre muito doloroso tirar vestes, mas é necessário, em alguns momentos, mudarmos a roupagem. Em alguns momentos cruciais é até imprescindível!É questão de sobrevivência!
    Obrigada pelo carinho! Uma ótima semana!

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  3. Muito obrigado Maria Helena...vc não sabe o quanto me faz bem a suapresença por aqui...fique a vontade tá...sinta-se em casa...

    Bjs...

    Sinceramente: O Garoto do Blog

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  4. E nesse despir, tenho certeza de que voltará inteira, firme e renovada...
    Beijos e ternuras

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  5. Na vida não podemos levar tudo, algumas coisas ficam pra tras, alguns pacotes nos caem das mãos para dar espaço a novos...

    Adorei esse post. Um beijo sabor Jujuba de morango.

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