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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Doces sentimentos


(Imagem-Google imagens)

Do embrião do pensamento
Saem-me as palavras
Que rodopiam
Emparelham-se
Aperfeiçoam-se
Traduzem sentimentos

Nascem com perfumes
Que suavizam
Que acolhem
Que confortam
Que vislumbram
Que fantasiam
Que sonham
Que poetizam

Crescem como canção
De ninar
De padecer
De compadecer
De amizade
De perdão
De paixão
De amor

Doces sentimentos
Que me esteiam
Fortalecem-me
Aquecem-me
Alegram-me
Entristecem-me
Enriquecem-me

Sentimentos
Razão do meu ser
Razão do meu olhar
Razão do meu caminhar

Sentimentos coloridos
Sentimentos compassivos
Sentimentos de amor

Maria Helena Mota Santos

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Gotas do céu


(Imagem-Google imagens)

Cada dia cai como uma gota
No manancial da existência

Quando o sol amanhece
Mesmo encoberto
Mesmo choroso
Mesmo em tempestade
Continua sendo o sol
Na sua essência de aquecer
Na sua essência de brilhar

Cada dia cai como uma gota
No manancial da sabedoria
Mesmo que
Estejamos sofrendo
Estejamos eufóricos
Estejamos depressivos
Estejamos felizes

Cada dia cai como uma gota
No manancial do deserto
Mesmo que
Estejamos na solidão dorida
Estejamos quase de partida
Estejamos vertendo lágrimas sofridas
Estejamos com a alma sentida

Cada gota do céu
Sem tirar nem pôr
É a exatidão necessária
Que cai na infinita subjetividade
Dos mistérios da vida


Maria Helena Mota Santos

terça-feira, 28 de setembro de 2010

A sinfonia perfeita


(Imagem-Google Imagens)

Os barulhos do mundo me chegam
Como acordes perfeitos
Na imensidão infinita dos espaços

Os ruídos escutados ao longe
Mesclam-se com o vento
Dançam com as árvores
Voam até os meus sentidos
Como canções do momento

Os gritos de alegria,
As expressões de prazer
Os ruídos da dor
A nostalgia da saudade
A força da esperança
Trazem uma canção de vida

As misturas se afinam
Formam uma sinfonia perfeita
Amenizam os sofrimentos
E colorem o preto e branco
Dos dias

A canção me chega
Como eu a escuto
O sentimento atinge
O meu eu mais profundo
O momento tem a cor
Da minha cor no mundo

Maria Helena Mota Santos

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Partes de mim


(Imagem-Google Imagens)

Partes de mim estão livres
E fazem redemoinho
No vento das emoções

Partes de mim são aladas
E se emparelham com o tempo
Nas asas da imaginação

Partes de mim são partidas
Que enfrentam tempestades
Em busca de um novo sol

Partes de mim são como águias
Que voam sempre mais alto
Em busca do infinito

Partes de mim são casulos
Que preparam o momento
De ser borboleta no mundo


Maria Helena Mota Santos

domingo, 26 de setembro de 2010

O reverso do caminho


(Imagem-Google imagens)

Só enxergou o verso
Quando ficou em reverso

Só enxergou a flor
Quando sentiu o espinho

Só quando enfrentou o escuro
Que enxergou as estrelas

Só quando soltou o seu grito
Que escutou os seus ecos

Só quando seguiu adiante
Que olhou para trás

Só entendeu o oásis
Quando conheceu o deserto

Só quando engravidou de si mesmo
Que renasceu para a vida

Maria Helena Mota Santos

sábado, 25 de setembro de 2010

Atitude


(Imagem-Google Imagens)

Prefiro ser a ausência
Do que a presença não consentida

Prefiro a distância que aproxima
Do que a proximidade que afasta

Prefiro caminhar sozinha
Do que ser eco de outros passos

Prefiro chorar minhas lágrimas
Do que sufocar meu sorriso

Prefiro encarar minha dor
Do que maquiar o prazer

Prefiro enfrentar a verdade
Do que me aliar à mentira

Prefiro sofrer decepção
Do que me prevenir do amigo

Prefiro a lentidão dos minutos
Do que embriagar minhas horas

Prefiro esperar o meu tempo
Do que abortar uma vida


Maria Helena Mota Santos

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Flores no caminho


(Imagem-Google Imagens)

Se planto boa semente em cada estrada que piso
Se procuro no caminho ser um abraço e um sorriso
Se um dia por essa estrada novamente eu passar
Terei um lugar bonito pra parar e descansar

Pois nunca se sabe a volta que o mundo dá
E quantas vezes a mesma estrada vou trilhar
Pois a maior riqueza que se deixa para trás
É a boa semente que se planta e nada mais

Se de cada ser que eu encontro no caminho
Eu deixar amor e levar o seu carinho
Construirei no mundo a maior das fortalezas
Pois a amizade é pra mim a maior riqueza

Para os que sofrem quero ser a compaixão
E quero viver no aconchego do afeto
Pois sou da paz do amor e do perdão
Todo ser humano para mim é um irmão

Maria Helena Mota Santos

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A primavera chegou


(Imagem-Google imagens)

Aquela dor que se sente
Lá no fundo do peito
Que parece eterna
No inverno da vida

Aquela companhia diária
Que arde como fogo
E provoca combustão na alma

É a mão de Deus arando a terra
Para plantar sementes de flores
Que florescerão na primavera

É preciso regá-las com lágrimas de esperança
É preciso adubá-las com gestos de amor
É preciso aceitar a força das estações
É preciso fazer nascer flores no chão

Maria Helena Mota

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Amor incondicional


(Imagem- Google Imagens)

Estamos juntos no sol ou na chuva
Suas lágrimas respingam em mim
Seu sorriso é o meu sol
Sua alegria é o meu espelho
Sua tristeza é minha dor
Sua felicidade é minha meta

Chegou na terra através de mim
E eu sou feliz através de você
Se seu coração pulsa
As batidas refletem em mim
Batidas mais leves me acalmam
Batidas mais fortes me alertam

Somos como um elo indestrutível
Somos imagem e semelhança
Somos sensibilidade e afeto
Somos palavra e silêncio
Somos medo e coragem
Somos amor e esperança
Somos mãos dadas no caminho
Somos parte da canção da vida

Maria Helena Mota

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Um afago no coração


(Juliana Souza- Juju)

Hoje eu postei uma poesia intitulada AFAGO.
Ao chegar em casa, há poucos minutos, acessei o meu e-mail e percebi que alguém tinha comentado a poesia. Fiquei feliz!
Não imaginei que lá existia um dos maiores afagos que ganhei na minha vida.
Foi um momento raro daqueles que ficam gravados pra sempre nos arquivos das melhores emoções.
A minha queridíssima Juliana, dedicou uma obra prima para mim: A SUA PRIMEIRA POESIA.
Junto com o afago, as lágrimas passearam na minha face com uma alegria inimaginável.
A importância desse gesto para mim é indefinível. Só as palavras não bastam para exprimir o que sinto agora.

Juliana, tenho certeza que esse é o primeiro passo de uma poetisa que encantará o mundo e o caminho dos que partilham da sua estrada.

Você, por mais que imagine, não vai alcançar o bem que você me fez.
A sua poesia é maravilhosa! Ela traz a sensibilidade de uma alma encantadora que segue plantando sementes de amor.
A medicina ganhará uma médica de corpo e de alma. Você tem o dom!
Obrigada!
Te amoooooo!!!!


EIS A POESIA!



Amar...
até que os olhos mudem de cor
até que o amor sufoque a dor

até as figuras sairem do papel
e os pássaros se cansem do céu

até que as rugas não caibam no rosto
até um sorriso perder a graça
e a água não exista mais no poço

amar até depois disso
na interrogação que vem no fim de tudo
depois que os olhos perdem o brilho.

Juliana Souza.
(à minha Tia Helena dedico meu primeiro poema)

Blog de Juliana
http://doutouracomasas.blogspot.com

Afago


(Imagem-Google Imagens)

Preciso que a vida me pegue no colo
E cante uma canção de ninar
A temporada criança está aberta
Preciso com os dias cirandar

Quero sentir as mãos de uma anjo
Com o coração infinito de amor
Que seja um amigo verdadeiro
E siga comigo aonde eu for

Saudade do tempo da infância
Da criança que pouco brincou
Eu a afago e a trago comigo
E a deixo repleta de amor

A melodia que toca meu peito
É suave como canção de ninar
Quando há dissonância no tom
É a criança que vem afinar

Sou um abraço e sou um sorriso
Sou um afago pra quem precisar
Trago em mim um coração alado
De um ser que nasceu para amar

Maria Helena Mota

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Lugar encantado


(Imagem-Google Imagens)

De uma pássaro na varanda
Ganhei um olhar bem colorido
Enxergo a vida no horizonte
Não sei se vou ou se aqui fico

Procuro o sol e enxergo a lua
É o improvável que acontece
Não é o sol que é astro-rei
Que todo dia amanhece?

É com a lua que me encanto
Em São Jorge me reconheço
Fico suspensa nas alturas
Na luz da lua eu anoiteço

A varanda virou uma nave
A imaginação me leva longe
Vou além do que percebo
Fico perdida no horizonte

Olho a vida aqui de cima
Tudo fica tão pequeno
Não percebo nem espinhos
Daqui tudo fica ameno

Quando daqui eu for descer
Vou fazer uma intersecção
E criar um lugarzinho
Pra encantar meu coração.

Maria Helena Mota Santos

domingo, 19 de setembro de 2010

Delicadeza


(Imagem-Google Imagens)

Prefiro ser a delicadeza
que vê em cada ser um cristal divino
mesmo que esteja em forma de pedra bruta.

Prefiro ser a delicadeza
de um coração sensível e afável
que vê no outro um companheiro na vida.

Prefiro ser a delicadeza
que não julga só pelas aparências
e que procura a pedra preciosa de cada ser.

Prefiro ser a delicadeza
do perdão que enxerga na luz e na sombra
oportunidades de sabedoria e redenção.

Prefiro ser a delicadeza
de uma amizade sincera e incondicional
nessa íngreme estrada de flores que é a vida.


Maria Helena Mota

sábado, 18 de setembro de 2010

A rotina da liberdade


(Imagem-Google Imagens)

Não há liberdade que não vire rotina
Pois estamos limitados pela linha do tempo
E qualquer lugar que se trilhe aqui na terra
Tem um limite imposto pelo diâmetro do céu
Se não seguir há a rotina da parada
Se seguir há a rotina da caminhada
Se se busca há o limite do encontro
Se não busca há o limite do desencontro
E a rotina se estabelece nas linhas do corpo
Que colocam o andar do ser preso ao chão
Então só tem liberdade ilimitada
Aquele que viaja sobre as asas
De uma terra chamada imaginação

Maria Helena Mota

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A fragrância da alma


(Imagem-Google Imagens)

Entre cheiros de vida
E sentimentos no peito
Uma trilha é construída
Com centelhas de sorrisos
E gotas de lágrimas

Entre os cinco sentidos
E os reflexos da alma
Uma trilha é construída
Com a luz do prazer
E com a sombra da dor

Entre os rios da viagem
E as paisagens costeiras
Uma trilha é construída
Para enfrentar os desafios
E vencer os obstáculos

Entre os dias que passam
E as fragrâncias sentidas
Uma trilha é construída
Perpassando o jardim
Das sementes plantadas

Entre o dia e a noite
Entre o céu e a terra
Uma trilha é construída
Por entre o corpo e a alma
Em busca do infinito do ser.

Maria Helena Mota

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O caminho da minha estrada


(Google Images)

Foi quando não tinha nada que enxerguei tudo
Foi quando enxerguei tudo que percebi o vazio
Foi quando percebi o vazio que encontrei o espaço
Foi quando encontrei o espaço que enxerguei a vida
Foi quando enxerguei a vida que comecei a viver
Foi quando comecei a viver que olhei para o sol
Foi quando olhei para o sol que conheci a alegria
Foi quando conheci a alegria que percebi o luar
Foi quando percebi o luar que enxerguei as estrelas
Foi quando enxerguei as estrelas que percebi o céu
Foi quando percebi o céu que entendi o meu mundo
Foi quando entendi o meu mundo que percebi quem eu sou
Foi quando percebi quem eu sou que comecei a andar
Foi quando comecei a andar que conquistei o meu passo
Foi quando conquistei o meu passo que enfrentei obstáculo
Foi quando enfrentei obstáculo que desenhei minha paisagem
Foi quando desenhei minha paisagem que percebi o horizonte
Foi quando percebi o horizonte que entendi o infinito
Foi quando entendi o infinito que conheci o amor.

Maria Helena Mota Santos

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Falar ou calar?


(Imagem-Google Imagens)

Se eu calo as vozes me sufocam
Se eu falo o silêncio me atordoa
Falar?
Calar?
O que é falar?
O que é calar?
Se às vezes falo muito no silêncio
e digo pouco com as palavras?
Como dizer no tempo certo
o que é pra se dizer?
Como calar no tempo certo
o que não é pra se falar?
Onde está o justo equilíbrio?
Que elo existe na fronteira
do falar e do calar?
Elo do bom senso?
Elo da experiência?
Elo da sabedoria?
Elo da generosidade?
Elo da empatia?
Elo do amor?

O que é falar?
O que é calar?

Maria Helena Mota

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Alma ferida


(Imagem- Google Imagens)

Na fase de desencanto
Imposta por essa vida
Às vezes falta remédio
Pra curar a alma ferida

E cada dia amanhece
Com alvorada de dor
O remédio às vezes chega
De um olhar acolhedor

Do mundo chegam os ecos
Do coração triste batida
Chega a amizade verdadeira
Que é bálsamo pra ferida

As dores lá do passado
Com a nova dor se associam
E lembranças de outras fases
Causam tristeza e nostalgia

E essa fase difícil
Que lapida cada ser
Há de ter a recompensa
De nova lição aprender


Maria Helena Mota

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Eu só quero estar em paz


(Imagem-Google Imagens)

Eu só quero estar em paz
Se em companhia de sorrisos
Se em companhia de lágrimas

Eu só quero estar em paz
Se em companhia da dor
Se em companhia do prazer

Eu só quero estar em paz
Oferecer o melhor de mim
Ao mundo que me acolhe

Eu só quero estar em paz
Se mudo as circunstâncias
Se as circunstâncias me mudam

Eu só quero estar em paz
Se ando com passos largos
Se paro e reprogramo o caminho

Eu só quero estar em paz
Com o meu eu interior
Com a máscara do dia a dia

Eu só quero estar em paz
Comigo
Com os outros
Com a vida.

Maria Helena Mota

domingo, 12 de setembro de 2010

O mundo gira


(Imagem-Google Imagens)

O que ontem era verdade
Hoje pode ser apenas uma lembrança
Porque a vida é uma roda que gira
E nem sempre se está do lado da luz
Luz e sombra se revezam todo tempo
O que foi um dia ainda poderá ser
Só o tempo é uma caravana que passa
E não dá chance pra quem perdeu a viagem

O que ontem era tristeza
Amanhã pode ser o palco da alegria
Pois as lágrimas são reversos de sorrisos
A dor é o terreno fértil do prazer
E a saudade é um tempero necessário
Para quem embarcou nas teias do amor

O que ontem era fundo do poço
Hoje pode ser um despertar luminoso
Pois quem chega lá no fundo
E conhece o mais profundo
Pode descobrir novas sementes
Dentro do espaço solitário da dor

E nessa ciranda da vida
Cada ser é eco das suas palavras
Cada ser patenteia a sua ação
E cada dor ou amor que se espalha
Vai impregnando seu percurso
Fundamentando o seu discurso
Enquanto a vida segue seu curso

Maria Helena Mota

sábado, 11 de setembro de 2010

Anjos existem



Existem pessoas
Com asas invisíveis
Que vivem aqui na terra
Espalhando alegria
Enxugando lágrimas
Semeando flores
Amenizando a tristeza
Distribuindo sorriso
Colocando bálsamo
nas mazelas do coração
Apontando caminhos
nos labirintos da vida
Sendo a bonança
nas tempestades
Esses anjos
Que vivem entre nós
Tem uma aura luminosa
Que traz luz para escuridão
Que se destaca na multidão
E faz da nossa vida
Uma eterna canção

Um desses Anjos me acompanha de forma discreta
e coloca pétalas por onde passo.
Sinto o seu cheiro de flor por onde ando.
Sinto o odor de amor que exala da sua alma.

Obrigada B.E.C.A. pela comunidade que você
criou no ORKUT para o PINTANDO O SETE COM A VIDA.
Você não imagina a alegria que me invadiu quando vi a sua
manifestação de carinho.
Você já é especialíssima na minha vida.

Maria Helena Mota

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Libertação


(Imagem-Google Imagens)

É preciso parir as dores
Que estão em trabalho de parto
Para nascer na terra da alegria

É preciso enfrentar as sombras
Que colocam a luz em eclipse
Para se beneficiar da claridade

É preciso falar palavras presas
Que dão nó na garganta
Para criar novo vocabulário

É preciso partir do passado
Olhar de frente o presente
Para planejar o futuro

É preciso continuar andando
Entre lágrimas ou sorrisos
Para conhecer novas paisagens

É preciso andar no deserto
Escutar seus próprios passos
Para conhecer o oásis

Maria Helena Mota

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A mão do mundo


(Imagem-Google Imagens)

Quando escrevo
Sinto a mão do mundo
Pegando na minha mão
Coordenando o meu ser
E reiventando o curso
Da minha inspiração

Assimilo palavras
Que não são minhas
Que provêm do infinito
E da energia de cada ser

Sinto a mão
Das pessoas
Compondo comigo
A minha história
Com suas dores
Com seus amores

Sinto o pulsar
Dos sentimentos
Do Universo
No universo
Que há em mim

Tudo que escrevo
Tem a co-autoria
De cada ser humano
Que me afeta
Com seus pensamentos
Com sua energia

Nada é só meu
Tudo é de todos

Maria Helena Mota

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Olhar colorido


(Imagem-Google imagens)

Meu olhar nasceu
do ventre de um jardim
E se habituou a enxergar
por entre as cores
Costumo olhar
pelo portal da beleza
Buscando o melhor
que há em cada ser
Enxergo projeto de flores
em ervas daninhas
Procuro luz
onde há escuridão
Mesmo nas dores
que chegam na vida
Só consigo enxergar
da vida, as cores
Há um arco-íris
dentro de mim.

Maria Helena Mota

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Coração


(Imagem-Google Imagens)

Coração itinerante
Que abre asas pra espreitar a vida
Que pulsa ao sabor do vento
Que descansa suas batidas ao relento

Coração alado
Que faz do mar a sua companhia
Que não tem mapa pra sua direção
Que não aterrissa e não conhece o chão

Coração multicolorido
Que se desvincula da dor e da saudade
Que se renova em cada estação
Que faz dos dias uma infinita canção

Coração do infinito
Que escreve sua história na linha do tempo
Que faz do espaço sua moradia
Que faz de cada dia uma poesia

Coração da liberdade
Que não tem pouso certo e nem idade
Que pulsa desfrutando da paisagem
Que faz da vida uma gostosa viagem


Maria Helena Mota

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Parabéns a alguém especial



(Imagem-Google Imagens)

Ao meu amigo Lauro, dedico essa poesia como expressão
do meu carinho. Parabéns!


SER ESPECIAL

Numa explosão silenciosa
Iniciou-se a largada para a vida
O palco se abria para um embrião
Que virou feto
Que virou gente
Que virou ser humano
Que virou meu amigo

Esse ser humano especial
Atua nesse cenário
Sendo um sábio silêncio
Uma palavra sensata
Uma mão amiga
Um líder discreto
Um guia nos labirintos
Uma águia na sutileza

No seu silêncio busca suas palavras
Nos seus desafios busca sua verdade
Na sua simplicidade busca a sabedoria
No seu olhar há o encontro com a paz.


Maria Helena Mota Santos

domingo, 5 de setembro de 2010

Quebra-cabeça


(Imagem-Google Imagens)

Reconhecer-se incompleto
É ser busca incessante
É ser um olhar a cada instante
É ser uma bússola do horizonte

Reconhecer-se incompleto
É não desperdiçar cada momento
É ir em busca de movimento
É seguir em direção ao vento

Reconhecer-se incompleto
É olhar sempre pra frente
É receber cada dia como presente
É ser parte do elo de uma corrente

Reconhecer-se incompleto
É reconhecer sua imperfeição
É ser sempre um passo para a ação
É ser um quebra-cabeça em construção


Maria Helena Mota

sábado, 4 de setembro de 2010

Em companhia da alegria


(Imagem-Google Imagens)

Capturei a alegria
Que passava sorrateira
Lá na terra da infância
E a fiz minha companheira

Desde então ela me segue
Ancorada num sorriso
Quando cai um temporal
Ela se torna meu abrigo

Às vezes fica implícita
Num momento de tristeza
Mas logo reaparece
Mostrando sua beleza

Ela espanta o pessimismo
E algema a solidão
Sempre tenho companhia
Num cantinho do coração

Às vezes cai numa lágrima
E se transforma em sorriso
Nessa ciranda perfeita
Faz da vida um paraiso

Eu a percebo em toda parte
No céu, na terra e no mar
Em cada momento vivido
E no meu coração a pulsar

Maria Helena Mota

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Medo de mim


(Imagem-Google Imagens)

O medo tem medo de mim
Tem medo do meu antídoto
Que o transforma em coragem

O medo utiliza estratégias
E chega com outras roupagens
Para roubar minha cena

Às vezes ele chega sutil
Querendo vencer a batalha
E ficar em minha companhia

O medo tem medo de mim
E eu tenho medo do medo
Que põe a vida em xeque
E transforma sonho em pesadelo.


Maria Helena Mota